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Saúde ressalta a importância da vacinação contra a coqueluche
O aumento dos casos e a confirmação de três mortes causadas pela Coqueluche no Estado do Paraná, acendeu o alerta das autoridades em saúde no país e reacendeu a importância da vacinação como forma de prevenção à doença.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível, causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Sua principal característica são crises de tosse seca, podendo atingir também a tranqueia e brônquios. As crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Conforme destaca a Responsável Técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Catarina Clemente, a imunização das crianças com a dose Pentavalente deve ser feita aos dois, quatro e seis meses de idade. “O 1º reforço da vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) deve ser administrado aos 15 meses de vida e o 2º reforço aos quatro anos de idade.
Já a gestante deve tomar a dose da vacina dTpa – tríplice bacteriana acelular tipo adulto, a partir da 20ª semana de gestação, ela protege tanto a mãe e o feto contra a difteria, tétano e coqueluche. “As vacinas estão disponíveis nas Unidades de Saúde, exceto na USF “Sônia Regina Macedo, no Jardim Brasil”, lembra Ana Catarina.
Os sintomas da coqueluche são coriza, espirros e febre baixa, típicas crises de tosse, que podem ser intensas e depois diminuição gradual dos sintomas, mas com tosse que pode persistir por semanas. O tempo em que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção é de cinco a 10 dias e, raramente, pode chegar até 42 dias.
O grande risco são as complicações graves causadas pela coqueluche como pneumonia, convulsões, problemas respiratórios crônicos e morte, mais comum em bebês menores de 01 ano. “A coqueluche pode ser transmitida pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas e por objetos contaminados”, informa.
O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. Por isso, é importante procurar uma Unidade de Saúde para receber o diagnóstico e o tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas da doença.